Anderson Torres está sendo investigado no inquérito dos ataques antidemocráticos aos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro. Atualmente em liberdade provisória, ele está proibido de utilizar redes sociais. Diante disso, a defesa solicitou à Justiça que ele pudesse voltar a usar suas contas virtuais ou que a conta do Facebook fosse cancelada devido à invasão.
Entretanto, o ministro Alexandre de Moraes decidiu não flexibilizar as restrições impostas ao uso das redes sociais e determinou que a Meta, empresa responsável pelo Facebook, cancele imediatamente a conta de Anderson Torres. Procurada pela redação, tanto a defesa do ex-secretário quanto a Meta preferiram não se manifestar sobre o caso.
A determinação do ministro do STF levanta questões sobre a liberdade de acesso às redes sociais e as medidas que podem ser tomadas em casos de invasão de contas. A decisão de cancelar a conta de um investigado em um inquérito importante como o dos ataques antidemocráticos demonstra a seriedade com que o Judiciário está lidando com tais questões.
É importante que haja transparência e rigor nas investigações, garantindo a proteção dos envolvidos e a preservação da ordem democrática. O desfecho desse caso certamente terá repercussões no debate sobre liberdade de expressão e controle de informações nas redes sociais.