A decisão de Moraes veio após a manifestação do procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, que conduziu a apuração do caso e concluiu que não existiam elementos suficientes para autorizar a continuidade da investigação contra Ibaneis Rocha Barros Júnior. As diligências realizadas pela Polícia Federal, que incluíram o afastamento de sigilos telefônicos e telemáticos, não encontraram evidências de que o governador tenha agido de forma a favorecer ou colaborar com os invasores.
Durante as investigações, Ibaneis Rocha foi temporariamente afastado do cargo e colaborou entregando voluntariamente dois celulares para a perícia da Polícia Federal. Nos aparelhos, foram encontradas cópias de documentos em que o governador repudiava os ataques ocorridos na Praça dos Três Poderes e solicitava o apoio da Força Nacional para garantir a proteção do local.
Com base nas informações apresentadas, o ministro do STF considerou que não havia justa causa para prosseguir com a persecução penal contra Ibaneis Rocha. Assim, o arquivamento do inquérito representa um desfecho para esse caso que gerou repercussão nacional. Este desfecho também ressalta a importância da atuação das instituições responsáveis pela investigação e pela garantia do devido processo legal.