Mauro Cid esteve na sede da Polícia Federal (PF) em Brasília na última terça-feira para prestar depoimento a respeito do plano de assassinato, no entanto, houve contradições em suas declarações, o que levou Moraes a convocá-lo para prestar novos esclarecimentos. A Operação Contragolpe foi deflagrada após a suspeita do plano e resultou em cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares em diversos estados.
Além de Lula, outras autoridades estavam na mira dos conspiradores, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes. A convocação de Mauro Cid tem como objetivo garantir que ele apresente todas as informações necessárias sobre o caso, de acordo com o ministro.
O ex-ajudante de Bolsonaro firmou um acordo de delação premiada, comprometendo-se a fornecer informações em troca de uma redução na pena. Ele está sendo investigado no âmbito de um inquérito que apura um possível golpe de estado em preparação. A situação ainda está em desenvolvimento e novas informações devem surgir a partir do depoimento de Mauro Cid na próxima semana.
Esta convocação reforça a importância das investigações e do papel do STF no combate a possíveis ameaças à democracia e às autoridades constituídas. A sociedade aguarda ansiosamente por mais esclarecimentos e desdobramentos desse caso que tem mexido com a política nacional.