O general Fernandes e o tenente-coronel Bezerra estavam detidos no 1º Batalhão da Polícia do Exército, localizado no Rio de Janeiro, desde o dia 19 de novembro. Agora, serão transferidos para o Comando Militar do Planalto, na capital federal. Além da transferência, Moraes também autorizou visitas exclusivas das esposas e filhos dos detidos.
A prisão de Fernandes e Bezerra faz parte da operação Contragolpe da Polícia Federal, que investiga um plano de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do próprio ministro Moraes em 2022. De acordo com as análises da PF, o grupo de militares presos teria utilizado seus conhecimentos militares para planejar, coordenar e executar ações criminosas entre os meses de novembro e dezembro do ano passado.
Além dos militares já citados, outros integrantes das Forças Armadas também foram presos durante a operação Contragolpe. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes do suposto plano golpista e garantir a segurança e estabilidade institucional do país.
A transferência dos militares para Brasília representa um desdobramento importante nesse caso complexo, que tem gerado grande repercussão no cenário político nacional. A decisão do ministro do STF demonstra a seriedade das acusações e reforça o compromisso das instituições em garantir a manutenção da ordem democrática e do Estado de Direito.
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