Ministro de Minas e Energia indica possível redução no preço dos combustíveis após queda do petróleo no mercado internacional.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez declarações importantes nesta terça-feira (8/4) sobre a possibilidade de redução no preço dos combustíveis pela Petrobras. Segundo ele, a recente queda na cotação do petróleo no mercado internacional abre espaço para essa diminuição. Silveira relacionou esse movimento ao anúncio de medidas protecionistas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e enfatizou a importância de uma análise mais criteriosa por parte da Petrobras em relação à volatilidade do petróleo do tipo Brent.

“Considerando o preço do petróleo Brent desta semana, naturalmente temos um preço que tem todas as condições de ser reduzido”, destacou o ministro. Ele também ressaltou a necessidade de equilíbrio na análise da Petrobras, considerando os interesses nacionais e dos acionistas da empresa.

O petróleo do tipo Brent, que é utilizado como padrão internacional, apresentou uma queda significativa, passando de US$ 70 por barril na semana passada para US$ 64,21 nesta segunda-feira (7). Um levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) revelou que o preço praticado pela Petrobras está apenas R$ 0,12 abaixo da paridade no caso da gasolina e R$ 0,13 no diesel.

Diante desse cenário, a expectativa é de que a Petrobras possa reavaliar o preço dos combustíveis no mercado interno, levando em consideração a queda no preço do petróleo no mercado internacional. No entanto, é importante que essa decisão seja tomada de forma equilibrada, visando atender tanto os interesses do consumidor brasileiro quanto os dos acionistas da empresa.

Portanto, a redução nos preços dos combustíveis pode ser uma realidade em breve, caso a Petrobras decida seguir a tendência de queda na cotação do petróleo no mercado internacional. Essa notícia é aguardada com expectativa pelos consumidores e pode representar um alívio no bolso de muitos brasileiros diante do atual cenário econômico.

Sair da versão mobile