Ministro de Minas e Energia descarta volta do horário de verão por falta de necessidade e melhores condições hidroelétricas.

Em recente declaração, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o horário de verão só será reintegrado no país se houver “evidências de necessidade”. Segundo ele, até o momento, não há sinais de que essa medida seja novamente implementada.

Silveira ressaltou a sensibilidade do setor elétrico, que depende não apenas do índice pluviométrico, mas também de outras variáveis e referências científicas. Apesar de termos conhecimento sobre a previsão de chuvas, é fundamental manter-se atento e preparado para diferentes cenários. Portanto, o horário de verão só será adotado se houver indícios claros e evidências de segurança no suprimento de energia do país.

Questionado sobre a existência de tais sinais, o ministro respondeu que, até o momento, não há nenhum indício nesse sentido. Ele destacou que estamos vivendo o melhor momento dos últimos 10 anos em relação aos nossos reservatórios, o que indica que não há necessidade imediata de adotar essa medida.

Vale ressaltar que, em comunicado divulgado pelo Ministério de Minas e Energia em 22 de outubro, a possibilidade de retorno do horário de verão foi descartada, com base nas avaliações técnicas realizadas por especialistas da pasta. Essa política de horário especial foi extinta em abril de 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.

O horário de verão, que costumava ser adotado no Brasil, tinha como objetivo reduzir o consumo de energia, aproveitando a luz natural do dia durante o período do verão. No entanto, nos últimos anos, sua eficácia tem sido debatida, levando à decisão de sua extinção.

Neste momento, portanto, não há previsão para o retorno do horário de verão no país. A decisão dependerá das análises e avaliações do setor energético, levando em consideração diversos fatores que impactam o suprimento de energia no país.

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