Apesar da decisão de não adotar o horário especial em 2024, Silveira deixou em aberto a possibilidade de avaliações futuras, mencionando inclusive o ano de 2025. Em entrevista à imprensa, ele destacou a importância de manter a política sempre em análise, enfatizando que a decisão não é politica, mas técnica. Segundo o ministro, a segurança energética do país está assegurada, o que levou à conclusão de que o horário de verão não é necessário para o período atual.
Ao mencionar a extinção da política em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Silveira ressaltou que o Brasil considerou não apenas o aspecto econômico, mas também o impacto energético ao adotar o horário de verão. Ele reconheceu a divisão na sociedade sobre o tema e reforçou que a decisão atual não é indispensável.
O horário de verão, que tinha o objetivo de economizar energia elétrica durante o horário de pico, era adotado em diversas regiões do país entre outubro e fevereiro. A medida visava reduzir o consumo de eletricidade ao adiantar os ponteiros do relógio, permitindo que as atividades diárias fossem realizadas com luz natural. Com a prática, o Sistema Interligado Nacional (SIN) era menos sobrecarregado.
Diante do posicionamento do ministro Alexandre Silveira, a possibilidade de retorno do horário de verão volta a ser discutida, reforçando a importância de considerações técnicas e energéticas na tomada de decisão pelo governo federal.