O ministro não poupou críticas ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e destacou que o cargo pertence ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Silveira ressaltou a importância de uma resposta rápida por parte do órgão ambiental, afirmando que “não pode enrolar, tem que dar resposta”.
Além disso, Silveira defendeu a necessidade de uma decisão técnica baseada em argumentos sólidos, caso a resposta do Ibama seja negativa. Ele destacou a importância de apontar os motivos da recusa de forma clara e objetiva, para que a Petrobras possa agir de acordo com as demandas do órgão.
O ministro classificou a demora na resolução do impasse como uma questão ideológica, destacando que é essencial explorar e conhecer o subsolo brasileiro. Ele reforçou sua postura ambientalista, enfatizando que o governo não busca transgredir a legislação vigente e que respeita a autonomia do Ibama para seguir as normas brasileiras.
Silveira ressaltou a importância de superar possíveis entraves ideológicos e promover um diálogo construtivo entre governo e órgãos ambientais, visando o desenvolvimento sustentável do país. Ele enfatizou que o governo federal não busca interferir nas decisões do Ibama, mas sim colaborar de forma transparente e responsável para garantir o crescimento econômico aliado à preservação ambiental.