Ministro das Relações Exteriores do Irã pede unidade global contra Israel após massacre em hospital de Gaza.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, fez declarações contundentes após o bombardeio em um hospital de Gaza, que resultou em centenas de mortes de civis. Abdollahian usou a rede social X, antigo Twitter, para expressar sua indignação e responsabilizar as forças de Tel Aviv pelo “massacre de mulheres e crianças inocentes” na unidade de saúde al-Ahli. O ministro iraniano afirmou que “o tempo acabou” para Israel e pediu por uma ação unificada da comunidade internacional contra o que chamou de “falso regime mais odiado que o Isis e a sua máquina de matar”.

Na sequência, Amirabdollahian sugeriu que os membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) impusessem um embargo ao petróleo e expulsassem todos os embaixadores israelenses. As declarações do ministro iraniano refletem a crescente tensão entre os países da região e servem como alerta para possíveis consequências diplomáticas e econômicas para Israel.

Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atribuiu a responsabilidade do ataque ao hospital a Israel e alegou que pelo menos 500 pessoas morreram durante o bombardeio. Outras autoridades palestinas chegam a citar até 870 vítimas. Por sua vez, as Forças Armadas israelenses acusaram a Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, pelo bombardeio, chegando a lançar um vídeo institucional comprovando o envolvimento do grupo. No entanto, a Jihad Islâmica negou qualquer participação no ataque.

Essas afirmações apenas aumentam a tensão entre as partes envolvidas e agravam a situação já conturbada na região. No início desta semana, quando retornava de uma viagem para se reunir com líderes do Hamas, do Hezbollah e da Síria, Abdollahian emitiu um aviso de que mais frentes seriam abertas contra Israel caso ataques que matem civis continuassem a ocorrer.

As declarações do ministro iraniano evidenciam a posição firme do Irã em apoiar os palestinos e se opor a Israel. Além disso, destaca a disposição do país persa em desafiar as políticas e ações de Tel Aviv, ainda mais após o bombardeio a um hospital, um local que deveria ser seguro e protegido em meio ao conflito em Gaza.

A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, deve acompanhar de perto os desdobramentos desse cenário preocupante e buscar soluções pacíficas e diplomáticas para colocar um fim à violência e garantir a segurança da população civil em Gaza e em Israel.

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