Na terça-feira (2), em uma decisão que gerou repercussão, o União Brasil e o Partido Progressista (PP) oficializaram sua saída do governo, exigindo a exoneração de todos os membros que ocupam cargos no Executivo. Essa movimentação impacta diretamente figuras como Celso Sabino, que lidera o Ministério do Turismo, e Waldez Góes, responsável pela Integração. Ao examinar a situação, Siqueira tomou uma decisão estratégica: ficar no comando das Comunicações, visando não apenas à continuidade de seu trabalho, mas também a implementação de iniciativas em curso.
A atmosfera dentro do ministério é de calma e resolução. No dia seguinte ao anúncio da saída do União, Siqueira teve um almoço importante com o presidente Lula, além de outros membros do governo, como Sabino, Góes e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Nesse encontro, o ministro reafirmou seu compromisso com a aceleração de projetos fundamentais do Novo PAC, como a expansão da rede 5G, além de iniciativas educacionais como o programa Escolas Conectadas e a criação de Infovias.
Antes de sua nomeação, Frederico Siqueira acumulou duas décadas de experiência no setor privado, destacando-se como presidente da Telebrás desde 2023. Sua trajetória sólida e seu compromisso com as metas do Ministério das Comunicações sinalizam a intenção de manter a continuidade e a eficácia das ações governamentais, independentemente das mudanças políticas que ocorrem na esfera partidária. A determinação de Siqueira, em meio ao fluxo turbulento da política, pode ser vista como uma tentativa de preservar a estabilidade e o progresso das políticas públicas relacionadas à comunicação e tecnologia.