Os dois espanhóis, identificados como José María Basoa Valdovinos e Andrés Martínez Adasme, foram presos em Puerto Ayacucho, próximo ao aeroporto da cidade. Segundo o ministro, eles foram pegos em situação irregular tirando fotos, e seus telefones continham links com uma mulher chamada María Teresa Clavijo, líder do Vente Venezuela, ligada aos chamados comandos da oposição liderados por María Corina Machado.
Diosdado Cabello não apresentou provas concretas, mas acusou o grupo de tentar entrar no país com armas provenientes dos Estados Unidos. Ele afirmou que foram apreendidos 400 fuzis e pistolas, que estavam ligados à oposição venezuelana. As prisões ocorreram logo após o candidato de oposição à Presidência, Edmundo González, buscar asilo na Espanha, em meio à crise política e diplomática que assola o país sul-americano.
González contesta a vitória do atual presidente Nicolás Maduro, e o regime chegou a emitir um mandado de prisão contra o opositor. Além disso, na última segunda-feira (9/9), o empresário norte-americano Erik Prince, conhecido no mundo dos mercenários, fez novas ameaças contra o regime de Maduro, anunciando uma ação que deveria ocorrer na Venezuela em breve.
Prince chegou a pedir que a administração de Joe Biden aumentasse a recompensa pela captura de Nicolás Maduro para US$ 100 milhões, como uma forma de demonstrar apoio à “liberdade e eleições legítimas” no país latino-americano. A situação na Venezuela parece estar cada vez mais tensa, com acusações de conspirações e ameaças de intervenções externas. As autoridades locais terão o desafio de lidar com essas questões delicadas nos próximos dias.
