Enquanto isso, o presidente Lula recebia o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no Palácio do Planalto, em uma agenda paralela. Haddad já sinalizou que será necessária pelo menos uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar (PLP) para implementar as mudanças necessárias, exigindo um quórum elevado para aprovação no Congresso.
A reunião da Fazenda com a Defesa durou cerca de uma hora, sem declarações públicas ao final. Participaram do encontro autoridades como o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, e os comandantes das três Forças Armadas. Este encontro ocorre após o pedido do presidente Lula para que a pasta da Defesa também participe do esforço fiscal de revisão dos gastos públicos.
Além disso, também está prevista uma reunião entre o presidente Lula e o ministro da Defesa, no Palácio do Planalto, para abordar este tema. Até o momento, as pastas que podem passar por cortes são Educação, Saúde, Trabalho e Previdência Social, com a intenção inicial da equipe econômica de apresentar as medidas antes da reunião de cúpula do G20, que ocorrerá na próxima semana no Rio de Janeiro.
No entanto, existem especulações de que o anúncio dos cortes pode ser adiado para após o evento internacional. A expectativa é que as medidas sejam discutidas e implementadas visando a contenção dos gastos públicos e o equilíbrio fiscal do país.
