Segundo o ministro, em algum momento, será inevitável que o orçamento do país inclua verbas destinadas à mitigação e adaptação a eventos climáticos extremos, caso estes se tornem frequentes. Haddad alertou que o que antes parecia ser gastos extraordinários podem se tornar mais comuns diante do cenário das mudanças climáticas.
Ao mencionar o socorro prestado ao Rio Grande do Sul após a tragédia climática, Haddad enfatizou a atuação do governo federal como exemplar do ponto de vista econômico. Ele destacou que os recursos liberados para apoiar o estado não violaram os limites do arcabouço fiscal vigente, demonstrando um equilíbrio entre a ajuda prestada e a responsabilidade financeira do governo.
Além disso, o ministro mencionou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou um plano de combate aos incêndios durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse plano leva em consideração a experiência adquirida no enfrentamento das queimadas no Pantanal no ano anterior.
Diante dessas declarações, fica evidente a preocupação do governo em se estruturar para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas, garantindo a sustentabilidade financeira do país e a capacidade de resposta diante de eventos extremos. É importante que a previsão de recursos para desastres climáticos seja cada vez mais considerada no planejamento orçamentário, visando a proteção da população e do meio ambiente.