Durante o painel sobre o cenário econômico no Brasil, o ministro salientou que os analistas foram surpreendidos ao longo do ano passado em relação aos indicadores econômicos brasileiros. As projeções de mercado do início de 2023 estimavam um crescimento de 0,8% a 0,9%, porém o país fechou o ano com um crescimento de 2,9%.
Haddad ressaltou que a inflação está controlada e que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tem sido revisado para cima. Ele também mencionou o desafio de zerar o déficit de 2,3% do PIB em 2024, algo que muitos acreditavam ser impossível.
O ministro destacou a atuação do Ministério da Fazenda nos últimos dois anos, buscando aumentar a arrecadação e reduzir os gastos para melhorar a situação econômica do país. Apesar do cenário positivo, ainda há estresse nos ativos financeiros, atribuído à comunicação falha do governo e outras incertezas.
Haddad demonstrou tranquilidade em relação ao desfecho positivo para o país, com a bolsa em alta, PIB ajustado para cima, baixo desemprego e inflação dentro da meta. Ele também abordou questões como a Reforma Tributária, exigindo um arcabouço fiscal estável e eficiente, e defendendo o fim da desoneração da folha de pagamentos.
Em meio a um cenário internacional volátil, o ministro se mostrou confiante de que o Brasil está no caminho certo para se firmar como uma economia forte e resiliente. Com a implementação de medidas eficazes e a busca contínua pelo equilíbrio das contas públicas, Haddad acredita que o país continuará sua trajetória de crescimento sustentável e estável.