Segundo o ministro, a valorização global do dólar também tem impactado a cotação da moeda no país, mas ele ressaltou a importância de intervenções do Banco Central para corrigir eventuais distorções no mercado cambial. Apesar disso, Haddad não estabeleceu uma meta específica para a taxa de câmbio, deixando em aberto qual seria a estratégia adotada.
Analistas financeiros têm associado a valorização do dólar no Brasil a medidas do governo, como o recente pacote de cortes de gastos e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil. Essas ações são vistas como insuficientes para equilibrar as contas públicas, o que tem contribuído para a instabilidade no mercado cambial.
Para conter a alta do dólar, o Banco Central tem realizado intervenções, chegando a vender quase US$ 28 bilhões desde o dia 12. Essas ações ajudaram a reduzir a cotação da moeda para cerca de R$ 6,07 nesta sexta-feira. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a atuação da instituição e ressaltou a importância das reservas internacionais do país, que ultrapassam US$ 370 bilhões.
Diante desse cenário, a expectativa é de que o governo e o Banco Central continuem monitorando o mercado cambial e tomando as medidas necessárias para garantir a estabilidade financeira do país. A alta do dólar continua sendo um tema de preocupação e deve demandar atenção nos próximos dias.