Ao analisar o Orçamento deste ano, que prevê um pequeno superávit de 0,1% do PIB, o ministro destacou a necessidade de reconstruir o superávit primário para reverter a trajetória da dívida. Ele enfatizou que, quando a economia está no caminho certo, ocorre um efeito de precipitação, com as agências de risco animadas com o Brasil. Haddad ressaltou que os economistas erraram em suas previsões do déficit primário do ano anterior em R$ 80 bilhões, e destacou a importância da moderação e persistência no cumprimento das metas fiscais.
O ministro também abordou a questão da inflação e dos juros, indicando que a inflação tende a responder aos aumentos nas taxas de juros, o que permitirá ao Banco Central sair de uma política monetária restritiva. Ele mencionou a deflação no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e acredita que os preços reagirão à política monetária, possibilitando uma flexibilização das taxas de juros.
Haddad enfatizou que o arcabouço fiscal do país é flexível e pode ser reforçado conforme as condições econômicas mudarem. Ele garantiu que o governo atual cumprirá as métricas atuais, mas ressaltou a possibilidade de ajustes no futuro, caso necessário. O ministro também expressou sua visão sobre a economia americana, declarando que não enxerga equilíbrio sem uma desvalorização do dólar.
Em resumo, as declarações de Fernando Haddad evidenciam a busca por equilíbrio fiscal e a confiança na recuperação econômica do Brasil, destacando a importância da austeridade e da sustentabilidade das contas públicas para garantir um ambiente favorável aos investimentos e ao crescimento econômico do país.









