Haddad enfatizou que, para o arcabouço fiscal funcionar corretamente, é essencial fortalecê-lo em um segundo momento. Ele ressaltou a necessidade de incluir as medidas que estão sendo elaboradas dentro do mesmo contexto, a fim de garantir sua sustentabilidade ao longo do tempo. O ministro destacou a importância de uma arquitetura de longo prazo para o Brasil.
Algumas pastas, como a Previdência Social e o Trabalho, manifestaram sua insatisfação, com os ministros Carlos Lupi e Luiz Marinho ameaçando pedir demissão caso haja cortes em áreas específicas de suas pastas.
Em relação à data de anúncio das medidas, Haddad mencionou que talvez não seja possível apresentá-las ainda nesta semana, devido a uma nova reunião prevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele ressaltou a importância da autorização do presidente para divulgar os detalhes das propostas.
Durante o dia, Haddad se encontrou com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das Forças Armadas, além de ter uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para apresentar as diretrizes gerais das ideias que serão incluídas nas medidas fiscais.
Até o momento, algumas medidas já foram acordadas com ministérios que tiveram encontros com Lula e Haddad nas últimas semanas. As pastas que devem sofrer cortes são: Educação, Saúde, Trabalho e Previdência Social. Haddad também adiantou que será necessária pelo menos uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLP), já que alterações constitucionais exigem quórum elevado para aprovação.
Este cenário de reuniões e discussões aponta para um momento crucial na busca por equilíbrio econômico e fiscal no país, com as decisões a serem tomadas tendo impacto direto em diversos setores e na vida dos brasileiros.