Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descarta aumento de IOF para conter valorização do dólar; moeda chega a R$ 6,09.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou qualquer possibilidade de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como medida para conter a saída de dólares do país. Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (6/1), ele afirmou que não há planos do governo federal de aplicar essa medida, mesmo com a cotação do dólar atingindo R$ 6,09.

A discussão sobre o aumento do IOF surge em meio à preocupação do mercado financeiro com a alta valorização da moeda estrangeira em relação ao real. A medida poderia ser uma forma de controlar essa oscilação, porém, Haddad enfatizou que não está nos planos do governo adotar essa estratégia.

Recentemente, houve uma redução na alíquota do IOF para compras no exterior com cartões de crédito ou pré-pagos internacionais, passando de 4,38% para 3,38%. Essa mudança entrou em vigor no dia 2 de janeiro deste ano, de acordo com o calendário estabelecido no último ano de mandato de Jair Bolsonaro, em 2022.

Durante a coletiva, Haddad comentou sobre a oscilação do dólar e destacou que existe um processo de acomodação natural no mercado financeiro, ressaltando que não há intenção de mudar o regime cambial no Brasil. Ele também mencionou que a equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva está trabalhando para recompor a base fiscal do Estado brasileiro com propostas que serão endereçadas ao Congresso Nacional.

Além disso, o ministro se reuniu com o presidente Lula no Palácio do Planalto para discutir os planos do governo para o ano e estabelecer a votação do Orçamento de 2025 como uma prioridade. Essa conversa demonstra uma preocupação com a estabilidade econômica e fiscal do país, buscando medidas para fortalecer a economia nacional.

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