Haddad ressaltou que os Estados Unidos estão focados na China, deixando de lado outras regiões do mundo, como a América do Sul, Europa e Rússia. Ele destacou que os EUA podem ter vencido os aliados na corrida da globalização, mas agora precisam lidar com o desafio representado pela ascensão da China como potência militar e econômica.
O ministro alertou para a atitude brusca adotada pelos EUA em relação ao comércio global, resultando em um cenário de incerteza e desarranjo econômico. Ele mencionou que os impactos das tarifas impostas pelos EUA ainda são imprevisíveis e que mudanças constantes estão ocorrendo nas estratégias tarifárias dos países envolvidos.
Em relação ao Brasil, Haddad destacou a importância de manter a prudência diplomática diante do atual contexto. Ele afirmou que, mesmo com as tarifas, os produtos brasileiros podem se tornar mais competitivos no mercado dos EUA. O ministro ressaltou que o país não está tão prejudicado pelas tarifas como outros, e que a sociedade precisa avaliar com cautela como agir diante desse cenário disruptivo.
Diante disso, Fernando Haddad concluiu que, apesar dos desafios trazidos pelas medidas tarifárias de Trump, o Brasil está em uma posição relativamente mais favorável em meio a esse cenário de turbulência econômica global. A prudência e o acompanhamento constante das mudanças serão essenciais para que o país possa enfrentar os desafios trazidos pela guerra comercial entre as potências mundiais.