Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comenta estratégia de Trump: “Brasil mais perto da porta de saída do incêndio global”.



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações impactantes sobre o recente tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um evento realizado pelo Bradesco, em São Paulo. Segundo Haddad, o alvo principal das medidas impostas por Trump é a China, em uma disputa pela hegemonia global. O ministro enfatizou que o cenário atual não se trata apenas de uma questão econômica, mas sim de um embate de poder entre as nações.

Haddad ressaltou que os Estados Unidos estão focados na China, deixando de lado outras regiões do mundo, como a América do Sul, Europa e Rússia. Ele destacou que os EUA podem ter vencido os aliados na corrida da globalização, mas agora precisam lidar com o desafio representado pela ascensão da China como potência militar e econômica.

O ministro alertou para a atitude brusca adotada pelos EUA em relação ao comércio global, resultando em um cenário de incerteza e desarranjo econômico. Ele mencionou que os impactos das tarifas impostas pelos EUA ainda são imprevisíveis e que mudanças constantes estão ocorrendo nas estratégias tarifárias dos países envolvidos.

Em relação ao Brasil, Haddad destacou a importância de manter a prudência diplomática diante do atual contexto. Ele afirmou que, mesmo com as tarifas, os produtos brasileiros podem se tornar mais competitivos no mercado dos EUA. O ministro ressaltou que o país não está tão prejudicado pelas tarifas como outros, e que a sociedade precisa avaliar com cautela como agir diante desse cenário disruptivo.

Diante disso, Fernando Haddad concluiu que, apesar dos desafios trazidos pelas medidas tarifárias de Trump, o Brasil está em uma posição relativamente mais favorável em meio a esse cenário de turbulência econômica global. A prudência e o acompanhamento constante das mudanças serão essenciais para que o país possa enfrentar os desafios trazidos pela guerra comercial entre as potências mundiais.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo