Durante uma entrevista coletiva, o ministro expressou sua inquietação com a demora na aprovação do Orçamento, questionando para onde a situação pode se encaminhar. Apesar disso, Haddad reconheceu a colaboração do Congresso Nacional com a agenda econômica do país e destacou o compromisso do governo federal com a política fiscal.
Em sua fala, Haddad salientou a necessidade de aprovar o Orçamento de forma equilibrada nas contas públicas, enfatizando que o Congresso tem contribuído positivamente nesse sentido. Ele também mencionou a importância das leis aprovadas no último ano, que ajudaram a equilibrar as contas públicas e viabilizaram a elaboração do Orçamento.
Vale ressaltar que, até o momento, o Orçamento ainda não foi aprovado, o que limita o Poder Executivo a realizar apenas despesas consideradas essenciais ou obrigatórias. Nesse contexto, o governo fica autorizado a liberar mensalmente apenas 1/12 do valor previsto para o custeio da máquina pública, enquanto aguarda a definição final do Congresso Nacional.
É importante observar que esse não é um caso isolado de atraso na aprovação do Orçamento. Dados históricos revelam que houve pelo menos 11 casos de adiamento na votação da peça orçamentária, com registros que remontam a diferentes anos, como 1997, 1999, 2008, entre outros. Portanto, a pressão para a rápida aprovação do Orçamento se intensifica à medida que o tempo passa e a incerteza persiste.