Haddad revelou que uma das propostas em discussão é a aprovação de um pacote legislativo semelhante ao Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos, que além de combater a inflação, visa a redução das emissões de carbono. O programa americano oferece incentivos fiscais bilionários para impulsionar o uso de energias limpas e a renovação da frota de veículos, substituindo os movidos a gasolina e diesel por veículos elétricos, entre outras medidas.
Durante uma conversa com a imprensa no hotel onde se hospedou, o ministro ressaltou a intenção de vender a transformação energética brasileira, citando o IRA como exemplo. No entanto, Haddad destacou a necessidade de adaptações para uma versão brasileira do programa, pois o país não tem condições de implementar um amplo programa de subsídios.
Além das discussões sobre energia limpa, Haddad revelou otimismo em relação às negociações bilaterais com os Estados Unidos. Na próxima quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um encontro com o presidente americano Joe Biden, e o ministro participará de uma reunião específica para discutir assuntos restritos aos dois países.
Acredita-se que essa visita seja uma oportunidade para o Brasil se reindustrializar, conforme destacou o ministro. Ele acredita que o país pode atrair investimentos estrangeiros significativos no setor de energia limpa, impulsionando a economia e promovendo o desenvolvimento sustentável.
Espera-se que a agenda do ministro em Nova York resulte em acordos e parcerias que beneficiem tanto o Brasil quanto os investidores estrangeiros interessados em oportunidades de negócios no país. A transformação energética brasileira é vista como uma importante fonte de crescimento econômico e combate às mudanças climáticas, além de impulsionar a indústria nacional e gerar empregos.