Ministro da Fazenda fala sobre redução no orçamento e aumento de juros; mercado reage antes de coletiva prevista para amanhã.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causou uma reação imediata no mercado financeiro ao anunciar a redução no volume congelado no orçamento brasileiro de R$15 bilhões para R$13,3 bilhões. Segundo Haddad, o mercado ‘nem esperou’ as explicações que seriam dadas em uma coletiva de imprensa agendada para o dia seguinte. A divulgação dos dados na sexta-feira, último dia do prazo legal para o envio do Relatório de Receitas e Despesas do 4º bimestre ao Congresso Nacional, gerou críticas e surpresa entre economistas e operadores financeiros.

Em declarações feitas em Nova York, Haddad enfatizou que, apesar da reação negativa do mercado, os dados apresentados revelam boas notícias tanto no lado da receita quanto no lado da despesa. O ministro também abordou o aumento dos juros no Brasil e destacou que esse movimento terá um impacto nas conversas com investidores estrangeiros nos Estados Unidos. Ele acredita que o aumento dos juros no país será temporário e que as taxas devem voltar a cair assim que a situação se normalizar.

Haddad reafirmou sua confiança de que o Brasil avançará mais um degrau em seu rating pelas agências de classificação de risco até 2025, na busca pela recuperação do grau de investimento. O ministro destacou os esforços do governo brasileiro em atrair investimentos estrangeiros, salientando que o país estava há 10 anos sem crescimento econômico e com déficits públicos. Ele enfatizou a importância de gerar confiança, especialmente entre os empresários estrangeiros, para atrair investimentos significativos.

Em meio a um cenário de incertezas econômicas, Fernando Haddad se mostrou otimista em relação ao futuro do Brasil e reafirmou o compromisso do governo em buscar soluções sustentáveis para fortalecer a economia do país. A expectativa é que as medidas adotadas resultem em um ambiente mais favorável para a atração de recursos estrangeiros e para o crescimento econômico de longo prazo.

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