De acordo com o ministro, o governo mantém a expectativa de que o Congresso concluirá a regulamentação da reforma tributária até o final deste ano, com a meta de enviar a regulamentação até o dia 15 de abril. Além disso, o governo busca o apoio dos parlamentares para garantir apoio em pautas relacionadas ao equilíbrio das contas públicas, incluindo a revisão de incentivos fiscais.
Haddad elogiou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar propostas econômicas e ressaltou a importância de uma união entre os Três Poderes para resolver os desafios enfrentados pelo país. O ministro destacou a necessidade de superar a crise iniciada após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, resultando em uma década de irresponsabilidade fiscal e baixo crescimento econômico.
Em relação ao enfrentamento das propostas econômicas no Congresso, Haddad reconheceu os desafios políticos e a necessidade de compreensão do momento crítico vivido pelo Brasil. Ele ressaltou a importância de não mais perceber o desenvolvimento econômico como um antagonismo em relação ao meio ambiente, destacando a transição energética como uma oportunidade para a geração de empregos.
O ministro também mencionou o impacto positivo do marco de garantias, sancionado no ano passado, que permite o uso do mesmo bem como garantia em múltiplos pedidos de empréstimo. Haddad acredita que essa medida trará uma revolução no mercado imobiliário e de veículos, contribuindo para a modernização da economia brasileira.
Em resumo, Haddad reforçou a necessidade de união e ação coordenada entre os poderes públicos e a sociedade para superar os desafios econômicos e promover o desenvolvimento sustentável do Brasil.