O ministro também destacou que a agenda econômica do primeiro semestre foi cumprida em sua totalidade e acredita que a mesma situação ocorrerá no segundo semestre, mesmo com as dificuldades que surgirão nesse período. Ele ressaltou que a negociação tem sido importante nessas conquistas e que a democracia permite que cada deputado e senador tenha sua própria visão e entendimento sobre os assuntos em pauta.
Haddad também afirmou que o Congresso Nacional está sensível à situação do Brasil e que todos estão cientes das oportunidades de crescimento que o país tem atualmente. Ele reconhece que há uma grande herança a ser cuidada, mas enxerga que todos estão conscientes dessa oportunidade e dispostos a trabalhar para aproveitá-la.
Durante a entrevista, o ministro da Fazenda ressaltou que tem procurado cumprir o cronograma de entrega de resultados o mais rápido possível, mas destacou que diversas partes estão envolvidas nas discussões e decisões. Ele citou como exemplo a aprovação de incorporar 50 mil servidores na folha de pagamento do governo sem analisar os impactos dessa decisão. Haddad questionou se essa seria a reforma administrativa desejada e ressaltou que cada poder tem seu papel e responsabilidades.
O ministro concluiu afirmando que uma política fiscalmente sustentável, aliada à sensibilidade do Congresso e à conscientização dos brasileiros sobre as oportunidades de crescimento, podem levar o país ao desenvolvimento e prosperidade desejados por todos. Ele se comprometeu a continuar trabalhando para cumprir os objetivos de sua gestão e enfrentando os desafios que surgirem pelo caminho.