Segundo o ministro, a reunião com Lula amanhã será crucial devido à importância das decisões que precisarão ser tomadas. Haddad mencionou que a intenção era anunciar as medidas ainda na quarta-feira, mas a reunião foi adiada devido a questões relacionadas à agenda ambiental.
Haddad explicou que serão apresentadas uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar como parte das medidas de corte de gastos. Ele destacou que Lula tem procurado envolver todo o governo na elaboração das medidas, incluindo o Judiciário, para garantir a participação de todas as partes envolvidas.
As medidas visam reforçar o arcabouço fiscal do país, uma vez que economistas alertam para a insustentabilidade da regra fiscal atual se nada for feito. Haddad enfatizou que as medidas estarão alinhadas com o que é necessário para ajustar a trajetória das finanças públicas e garantir a sustentabilidade das contas públicas até 2026.
O ministro também ressaltou que as medidas foram avaliadas não apenas com base no impacto fiscal, mas também levando em consideração uma análise de custo-benefício político. Ele destacou a importância de anunciar medidas que tenham aderência e afirmou que a equipe econômica tem evitado especulações desnecessárias.
Haddad concluiu dizendo que a discussão com o Congresso sobre as emendas parlamentares e a necessidade de vincular o crescimento dos recursos ao teto estabelecido na regra fiscal está bem encaminhada. Ele destacou o consenso entre os parlamentares sobre a importância de seguir as regras estabelecidas.