Durante sua participação no evento da XP Investimentos, conhecido como Expert, o ministro fez questão de comparar o cargo de presidente do BC, ocupado atualmente por Roberto Campos Neto, com o cargo de ministro da Fazenda. Enquanto afirmava que nunca viu alguém reclamar por ser presidente do Banco Central, Haddad reconheceu que a posição de ministro da Fazenda é muitas vezes vista como o pior emprego do mundo devido à pressão e críticas recebidas.
Haddad também fez uma análise sobre as críticas recebidas pela política fiscal, destacando que não se sente atacado por elas. Para o ministro, as críticas fazem parte do peso da visibilidade do trabalho realizado pelo governo na área fiscal. Além disso, Haddad ressaltou a dificuldade da política monetária diante das condições internacionais, como a falta de sinalizações claras dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Japão, que acabam prejudicando economias emergentes como a brasileira.
Ao comentar sobre o patamar dos juros no Brasil e no contexto internacional, Haddad fez referência a declarações feitas por líderes como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump e Joe Biden. O ministro destacou a importância de debater essas questões e que o Brasil precisa superar o tabu em torno do tema dos juros.