O ministro também ressaltou a importância da responsabilidade fiscal, a qual ele defende desde antes de assumir o cargo, enfatizando que o impulso fiscal não seria a melhor opção para impulsionar o crescimento econômico com sustentabilidade fiscal, ambiental e social. Em suas palavras, Haddad enfatizou a necessidade de melhorar tanto a política fiscal quanto a monetária, por meio de reformas macro e microeconômicas, para impulsionar o país novamente.
Além disso, Haddad prometeu não deixar uma “herança ruim” para o próximo governo, assegurando que não irá deixar nenhum “esqueleto” para ninguém. Ele também apontou que a aprovação da medida provisória 1185, que limita a redução dos tributos federais devido a subvenções de ICMS, poderia ter levado o governo a um déficit zero neste ano, destacando que a falta de bom senso compromete quatro ou cinco anos da história de um país.
O ministro reforçou mais uma vez o potencial de crescimento do Brasil acima da média mundial, apontando o ambiente geopolítico favorável ao país, com o mundo em busca de fontes de energia limpa. Haddad destacou que o Brasil tem a oportunidade de se beneficiar desse cenário.
No evento do Itaú BBA, Fernando Haddad transmitiu suas opiniões sobre as questões fiscais e econômicas do país, defendendo a busca por soluções macro e microeconômicas para impulsionar o crescimento sustentável. As declarações do ministro mostram o posicionamento do governo em meio a uma conjuntura de pressão política e econômica, com a meta de zerar o déficit em pauta e o desafio de buscar alternativas viáveis para promover o equilíbrio fiscal.