Durante a entrevista, Haddad ressaltou a possibilidade de uma novidade inédita no cenário brasileiro, que é o consignado privado, permitindo que os trabalhadores de grandes empresas conveniadas com bancos possam realizar empréstimos consignados em folha de pagamento. Atualmente, a taxa média de juros para empréstimos concedidos a trabalhadores do setor privado é em torno de 5,5% ao mês. Com a implantação do consignado privado, essa taxa será reduzida significativamente.
Além disso, o ministro destacou que o trabalhador terá um prazo de 90 dias para migrar de empréstimos com taxas mais altas para o consignado privado, garantindo assim uma economia significativa no pagamento de juros. Haddad ressaltou que essa medida tem o potencial de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, impactando positivamente as finanças das famílias.
Na mesma entrevista, o ministro abordou a questão da inflação dos alimentos e anunciou a expansão do Plano Safra como uma das medidas para conter os preços. Ele enfatizou a importância de promover uma reforma tributária que busque justiça fiscal, redistribuindo os ônus de forma mais equitativa entre a população. Haddad também mencionou a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, destacando os desafios e a necessidade de encontrar mecanismos de compensação para garantir a viabilidade dessa medida.
Em resumo, as declarações do ministro da Fazenda sinalizam um conjunto de medidas e reformas estruturais que visam estimular a economia, melhorar as condições de crédito e promover uma maior equidade no sistema tributário brasileiro. A expectativa é que essas iniciativas tenham um impacto positivo no cenário econômico do país, beneficiando tanto os trabalhadores quanto a agricultura e o setor empresarial.