Durante o painel, Haddad destacou o comprometimento do presidente Lula com a economia limpa, ressaltando que nos primeiros oito meses de 2023 houve uma redução de 48% no desmatamento. Além disso, o ministro afirmou que o Brasil, além de descarbonizar sua própria economia, tem potencial para ajudar outros países a seguir o mesmo caminho, exportando energia limpa.
Uma das vantagens mencionadas por Haddad foi o fato de o Brasil não estar sofrendo com as altas taxas de juros globais, uma vez que o país possui uma posição de credor. No entanto, o ministro ressaltou a importância de uma perspectiva social para o crescimento econômico do país.
Haddad também expressou o desejo de estabelecer um novo ciclo de relacionamento produtivo com a União Europeia e os Estados Unidos, visando uma relação bilateral mais consistente do ponto de vista social e ambiental.
Durante o evento, Kerry prometeu fazer esforços junto ao Congresso americano para assegurar os US$500 milhões prometidos pelo presidente Joe Biden para o Fundo Amazônia, e demonstrou estar aberto à proposta de relação bilateral feita por Haddad.
Por sua vez, o ministro da Fazenda ressaltou o interesse do governo brasileiro em aumentar a produção de produtos verdes, aproveitando a matriz energética mais limpa do país em comparação a outros países como o México. Entre os produtos com potencial mencionados por Haddad estão o aço, alumínio, serviços de data center, diesel verde e hidrogênio verde.
Além de Haddad e Kerry, também estiveram presentes no evento a Ministra de Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e o governador do Pará, Helder Barbalho.
Essa parceria entre Brasil e Estados Unidos reforça o compromisso dos dois países com a economia limpa e sustentável, buscando não apenas promover o desenvolvimento econômico, mas também preservar o meio ambiente e proporcionar benefícios sociais. O resultado dessa cooperação será fundamental para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e construir um futuro mais seguro e sustentável para todos.