Ministro da Fazenda afirma que governo cumprirá meta fiscal em 2024 e sinaliza nomeação do novo presidente do Banco Central.



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou recentemente que o governo está se empenhando para cumprir a meta de déficit fiscal zero em 2024. Segundo ele, a previsão de arrecadação federal superou as expectativas iniciais do ministério, o que permitirá atingir esse objetivo dentro da margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos.

Durante a 25ª Conferência Anual Santander, realizada em São Paulo, Haddad destacou que o governo está fazendo um esforço significativo no segundo semestre para alcançar essa meta. Ele ressaltou que, apesar de algumas surpresas positivas nas receitas correntes, o principal destaque foi o aumento nas receitas recorrentes.

Além disso, Haddad mencionou que o presidente Lula pretende anunciar em breve o nome do novo presidente do Banco Central, revelando que esse assunto já foi discutido em uma conversa com Roberto Campos Neto, o atual ocupante do cargo.

Sobre o bloqueio de R$ 15 bilhões no orçamento, anunciado no mês passado, o ministro afirmou que existe a possibilidade de aliviar parte desses cortes, mas ressaltou que o nível de contingenciamento ainda se manterá elevado. Em julho, o governo já havia anunciado um bloqueio de R$ 11,2 bilhões devido a gastos acima do limite fiscal e R$ 3,8 bilhões em contingenciamento devido à arrecadação insuficiente.

No âmbito financeiro, o Santander prevê que o Banco Central não elevará a taxa básica de juros na próxima reunião do Copom. O presidente da instituição, Mario Leão, destacou que o Brasil pode voltar a atrair investidores internacionais, especialmente após as declarações de Jerome Powell, presidente do Fed, sobre a redução dos juros nos EUA.

Com dados econômicos recentes mostrando uma economia interna sólida e uma taxa de desemprego em queda, o ambiente econômico brasileiro está favorável para atrair investimentos estrangeiros. A expectativa é de que o país permaneça no radar dos investidores internacionais, impulsionando o crescimento e a estabilidade econômica.

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