Ministro da Fazenda afirma que “bets” não podem ser atividade econômica incentivada e destaca importância do controle contra dependência.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações contundentes sobre a questão das apostas, também conhecidas como “bets”, durante uma conferência realizada pelo banco Safra. Ele destacou a importância de garantir que essa atividade não seja incentivada como uma forma de economia, mas sim tratada como entretenimento, com medidas de controle para prevenir a dependência da população.

Haddad enfatizou a necessidade de tributação das apostas, afirmando que elas não devem receber incentivos fiscais e que é crucial que paguem impostos. Segundo o ministro, o governo federal está focado em proteger as pessoas e evitar que o jogo se torne uma fonte de dependência, destacando a linha tênue entre entretenimento saudável e vício.

Para garantir um ambiente mais controlado, a Fazenda irá implementar um sistema de monitoramento para impedir que os usuários façam apostas usando cartão de crédito, além de realizar um acompanhamento dos CPFs para identificar possíveis sinais de dependência psicológica. Haddad também ressaltou a importância de regulamentar a publicidade relacionada aos jogos e de orientar o Ministério da Saúde no tratamento de casos de dependência.

O ministro lembrou que as apostas foram legalizadas por uma lei em 2018, com um prazo de cinco anos para regularização, ressaltando que a legislação foi efetivamente implementada apenas no ano passado. Ele lamentou a demora nesse processo, apontando que muitas pessoas já desenvolveram dependência nesse período e precisam de apoio profissional.

Em suma, as declarações de Fernando Haddad evidenciam a preocupação do governo em controlar e regulamentar as atividades de apostas, visando proteger a população e promover um ambiente de entretenimento responsável e saudável.

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