Ministro da Defesa de Israel autoriza a saída de 2.500 moradores de Gaza para outros países, em novo plano militar.

O ministro da Defesa de Israel recentemente emitiu uma ordem para que os militares israelenses finalizassem um plano que permitisse a saída de 2.500 moradores da Faixa de Gaza para outros países, conforme relatado pelo jornal Israel Hayom. Segundo o jornal, os palestinos teriam a opção de deixar o enclave por três rotas diferentes: marítima, aérea e terrestre. Isso incluiria o trânsito por Israel até o porto de Ashdod, o trânsito para o aeroporto Ramon, no sul de Israel, e a saída para o Egito pela passagem de Rafah.

Até o momento, 35.000 pessoas já deixaram Gaza, com muitos optando por seguir para outros países. No entanto, um país que demonstrou interesse em receber trabalhadores da construção civil de Gaza congelou temporariamente o processo devido a controvérsias internacionais. O Israel Hayom ressalta que Israel está interessado em permitir que o maior número possível de habitantes de Gaza deixe a região, incluindo os membros das famílias dos doentes e feridos, que também teriam permissão para sair e se estabelecer em países terceiros.

A maioria das pessoas que deixaram Gaza até agora foram recebidas por países árabes, mas há casos de indivíduos que optaram por emigrar para locais como Romênia e Itália, sem planos de retorno. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, havia instruído anteriormente o Exército a preparar um plano para permitir a saída voluntária dos habitantes de Gaza, com destino a qualquer lugar do mundo.

Em fevereiro, o Ministério da Defesa de Israel anunciou a criação de um escritório especial para facilitar a emigração voluntária dos residentes da Faixa de Gaza, em colaboração com outras agências. O processo de saída dos moradores de Gaza segue em andamento, com a colaboração entre as autoridades israelenses e os países receptores.

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