A decisão de sair do Acordo de Paris foi uma das primeiras medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já tinha tomado essa ação durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021. No entanto, seu sucessor, o ex-presidente Joe Biden, reverteu essa decisão. Costa enfatizou que a postura do governo federal americano em relação às metas de redução de poluentes é preocupante não apenas para o governo brasileiro, mas para o mundo todo.
O ministro destacou que, apesar da posição do governo central dos EUA, muitos estados americanos possuem políticas ambientais estruturadas e fortes para proteger o meio ambiente. Ele ressaltou que a autonomia dos estados permite que continuem seguindo suas políticas preocupadas com a preservação ambiental, independentemente das decisões do governo federal.
Costa anunciou que as discussões relacionadas ao Acordo de Paris terão destaque na próxima Conferência do Clima das Nações Unidas (COP), prevista para novembro em Belém, Pará. Ele afirmou que estará presente para acompanhar as obras preparatórias para o evento, já que a infraestrutura atual da cidade precisa ser melhorada para receber os participantes da conferência.
Além disso, o ministro ressaltou que as medidas tomadas pelo governo federal para a COP não só geram renda localmente devido às obras, mas também terão um impacto positivo a longo prazo. Ele prevê um aumento significativo no turismo na região da Amazônia após a realização da conferência.
