O ministro destacou que, mesmo não sendo uma questão nova, o uso da energia nuclear para fins militares permanece polarizador e cercado de controvérsias. Atualmente, a Constituição brasileira restringe o uso da tecnologia nuclear exclusivamente a aplicações civis, voltadas para geração de energia e medicina. Silveira ressaltou a seriedade que o Brasil deve dar a essa questão, mencionando a vasta extensão territorial, os recursos hídricos abundantes e a biodiversidade que o tornam um país de importância geopolítica significativa.
A declaração do ministro reflete uma realidade mundial marcada por conflitos e protestos sociais que, segundo ele, elevam a relevância do tema. Ele afirmou que, no futuro, não se pode descartar a necessidade de empregar tecnologias avançadas para proteger a integridade do país. A discussão sobre a energia nuclear, portanto, transcende as fronteiras da geração elétrica, interligando-se à segurança nacional e à soberania do Brasil em um cenário internacional complexo.
A abordagem do ministro não apenas instiga um debate sobre a energia nuclear, mas também aponta para a urgência de um planejamento estratégico para o Brasil que considere os riscos e as oportunidades que a tecnologia nuclear pode oferecer para o país em um mundo em constante transformação. Com as diretrizes atuais e o cenário envolvente, a questão nuclear ganhara capítulos importantes nas políticas de defesa nacional nas próximas décadas.