Padilha destacou que 2024 é um ano de “comemorações e grande celebração” entre os dois países. Ele ressaltou que a parceria Brasil-China tem proporcionado “avanços significativos tanto econômicos quanto culturais”, citando o surgimento de “novas parcerias e projetos promissores”. O ministro também comentou sobre a iminente cúpula do G20, que será sediada no Brasil, ressaltando a relevância desse encontro em um mundo cada vez mais interconectado, onde a cooperação internacional é essencial para o desenvolvimento sustentável.
O contexto econômico do Brasil foi outro ponto abordado por Padilha, que caracterizou o atual momento como “impressionante”, especialmente para o setor agrícola. Ele elogiou o crescimento agrícola e os investimentos em áreas como cultura, energia e inovação tecnológica, enfatizando que esses fatores são fundamentais para a modernização econômica do país. O ministro reforçou a posição do governo brasileiro em expandir a cooperação com a China e outros países do Sul Global, com o objetivo de fortalecer as relações internacionais e impulsionar o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.
Dentre as principais questões discutidas, Padilha mencionou que os desafios do século XXI estão intrinsecamente ligados ao Sul Global, que abriga o maior potencial para projetos de transição de energias renováveis e concentra a maioria das populações que enfrentam a pobreza extrema. Ele argumentou que a realização do G20 em um país do Sul Global é crucial para abordar esses desafios globais.
O evento também contou com uma carta conjunta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, reiterando o compromisso dos dois líderes com o fortalecimento do multilateralismo e a cooperação entre nações em desenvolvimento. Lula destacou que o Sul Global é um ator central na nova geopolítica global e expressou a determinação de construir um futuro mais inclusivo e próspero, reforçando que a responsabilidade por isso está nas mãos dos países em desenvolvimento.
