Alexandre de Moraes, que foi secretário da Segurança Pública de São Paulo entre 2015 e 2016, era amigo da família de Mauro Soares, composta por policiais. No entanto, a ausência do governador Tarcísio de Freitas e do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, chamou a atenção durante o velório. Ambos foram representados pelo delegado-geral da Polícia Civil, Arthur Dian.
Em entrevista, Dian informou que um dos suspeitos do crime ainda está foragido e é procurado pelas autoridades. Segundo ele, as imagens de uma câmera de segurança mostram o suspeito fugindo em uma moto, indicando o envolvimento de pelo menos dois criminosos na ação. O delegado Mauro Soares conseguiu balear sete vezes o outro assaltante antes de desmaiar.
Mauro Guimarães Soares tinha 59 anos de idade e uma carreira de mais de 35 anos na Polícia Civil de São Paulo. Passou por diferentes delegacias antes de chegar ao Deic, onde atuava ao lado da esposa, também policial. Sua morte causou grande comoção na corporação, que prestou homenagens nas redes sociais e lamentou a perda.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, aproveitou o momento para destacar a necessidade de combater a reincidência criminal, referindo-se ao histórico do assaltante Enzo Wagner Lima Campos. Este, que já havia sido preso quatro vezes por crimes semelhantes, foi identificado como um dos envolvidos no assalto que resultou na morte do delegado Mauro Soares.
Derrite enfatizou a importância de ações que visem a evitar a repetição de crimes e expressou condolências aos familiares, amigos e colegas do delegado. A tragédia reforça a urgência de medidas eficazes para lidar com a criminalidade e proteger a população. A Polícia Civil e a Secretaria da Segurança Pública manifestaram pesar e solidariedade diante do ocorrido.
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