Marina destacou a recorrência de desastres naturais, enfatizando que eventos similares ocorreram em diversas regiões do planeta, como incêndios florestais e ondas de calor que têm se intensificado a cada ano. “Estamos presenciando a perda de mais de 500 mil vidas anualmente devido a ondas de calor e outras contingências climáticas”, afirmou a ministra, sublinhando a urgência em tratar dessas questões.
Um ponto central em seu discurso foi a necessidade de recursos adequados, sejam eles tecnológicos, humanos, científicos ou financeiros, para enfrentar as mudanças climáticas. A presidenta brasileira destacou que essa temática é uma das prioridades durante a presidência do Brasil no Brics, um bloco que reúne potências emergentes. A cúpula concluiu com a expectativa de que os países participantes divulguem uma declaração conjunta reforçando a necessidade de impulsionar o financiamento climático.
“Todos os países em desenvolvimento estão de acordo que é imperativo buscarmos recursos financeiros e tecnológicos para combater essa realidade tão alarmante”, reiterou a ministra, celebrando a unidade entre as nações emergentes em torno da causa ambiental. Assim, a cúpula do Brics não apenas tratou de questões econômicas, mas também se firmou como um espaço crucial na luta contra os efeitos das mudanças climáticas, reforçando a clamorosa necessidade de cooperação global para a mitigação de crises futuras.