Ministra Gleisi Hoffmann apoia proposta de fim da escala 6×1, mas ressalta necessidade de estudos para avaliar impactos econômicos.



A ministra das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, manifestou seu apoio à proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala 6×1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSol-SP). Em uma reunião nesta terça-feira (25/3), Gleisi e Erika discutiram os detalhes da proposta e a estratégia do governo para obter a aprovação no Congresso Nacional.

A PEC apresentada por Erika Hilton propõe reduzir a jornada de trabalho no Brasil para 36 horas semanais, em contraposição às atuais 44 horas semanais estabelecidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para que a medida seja aprovada, é necessário que ela passe pela admissibilidade na CCJ da Câmara dos Deputados e depois seja analisada por uma comissão especial, antes de ser votada no plenário da Casa.

Em relação aos pequenos negócios, Gleisi Hoffmann destacou a importância de realizar estudos para entender o impacto da medida sobre essas empresas. Erika Hilton, por sua vez, ressaltou que a ministra se comprometeu a intermediar conversas com os ministérios da Fazenda, Casa Civil, Previdência e Trabalho para avaliar os impactos econômicos e garantir que não haja prejuízos para os pequenos empreendedores.

A deputada do PSol também destacou a importância do governo apoiar a proposta, visto que isso poderia gerar um impacto positivo na aprovação do governo junto à classe média, um grupo em que a gestão petista tem registrado quedas nos índices de aprovação.

Além disso, a ministra Gleisi Hoffmann está trabalhando para alinhar o posicionamento político do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e garantir a aprovação de medidas que visem a reeleição do presidente em 2026. O governo tem adotado medidas para aumentar sua popularidade, como a ampliação da isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais.

No entanto, Erika Hilton reconhece que há obstáculos a serem superados, como a instalação da comissão especial na Câmara dos Deputados e a necessidade de apoio do governo para avançar com a proposta. A deputada ressalta a importância de contar com o engajamento do governo para garantir a aprovação da PEC.

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