De acordo com a ministra, o foco do governo em 2026 será, na verdade, a convocação de excedentes nos concursos públicos já em andamento, ao invés de lançar um novo processo seletivo. “Não há previsão de um novo Concurso Público Nacional Unificado”, enfatizou Dweck. O que está em pauta no orçamento para o próximo ano envolve a chamada dos aprovados na segunda edição do CNU, conforme explicou.
A primeira convocação dos candidatos aprovados na edição do CNU de 2025 está programada para 20 de fevereiro de 2026, e a ministra confirmou que haverá três chamadas para assegurar que os selecionados confirmem seu interesse nas vagas oferecidas. A lista final desses convocados deve ser divulgada em 16 de março de 2026. Além disso, a previsão é que os candidatos da Polícia Federal e de outros concursos abertos também sejam convocados.
Esther Dweck ressaltou a importância de garantir que essa prática de convocação se torne uma política permanente, independentemente da gestão que venha a assumir o governo. A ministra recordou que desde 2016 não havia autorização para a realização de concursos federais, o que torna essencial a contínua autorização para novos processos seletivos.
Outro aspecto importante mencionado foi a transferência da responsabilidade pela execução do concurso para a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Esta mudança pode facilitar a realização de novas edições do CNU em futuros governos, desde que haja a devida autorização e uma implementação eficiente.
Este ano, o CNU oferece um total de 3.652 vagas para cargos de diversos níveis, com salários iniciais que vão de R$ 4 mil a R$ 16,4 mil. O processo seletivo deste ano contará com duas fases, sendo a prova objetiva realizada neste domingo e a prova discursiva, destinada apenas aos aprovados na etapa anterior, agendada para 7 de dezembro. Assim, os formandos e profissionais de diversas áreas aguardam ansiosamente por essas oportunidades no serviço público.