Ministra do Planejamento discute desafios e soluções para o Orçamento de 2025 em audiência pública na Comissão Mista

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, marcou presença em uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (12), na Comissão Mista de Orçamento, para discutir o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 (PLN 3/2024). Durante sua participação, a ministra abordou diversos temas relevantes, destacando a necessidade de uma análise minuciosa da vinculação do reajuste do salário mínimo com benefícios como BPC, abono salarial e seguro-desemprego.

De acordo com Simone Tebet, a vinculação do salário mínimo com diversos benefícios nos últimos dez anos representou um custo de R$ 1,2 trilhão para a União. No entanto, a ministra ressaltou que o aumento de 9% no déficit da Previdência no ano passado esteve mais relacionado ao crescimento dos benefícios fiscais, como isenções e reduções de contribuições para o INSS. Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as contas do governo em 2023, porém destacou ressalvas, incluindo a insustentabilidade do crescimento das renúncias fiscais.

Um dos pontos abordados por Tebet foi a necessidade de reavaliar as renúncias de contribuições previdenciárias e os cortes de gastos. A ministra mencionou que o governo está analisando o custo-benefício de todas as despesas não com o objetivo de eliminá-las, mas sim de aprimorá-las. Ela citou o exemplo do Fundeb, que teve um aumento significativo de recursos nos últimos anos, mas registrou piora nos resultados de avaliação e queda no número de matrículas.

Tebet também mencionou a preocupação do governo com a redução das despesas não obrigatórias no Orçamento, que tendem a diminuir devido aos limites impostos pelo arcabouço fiscal. Em relação às metas fiscais, a ministra enfatizou que o governo está focado em alcançar o equilíbrio das contas em 2024 e 2025, demonstrando confiança na economia brasileira devido aos investimentos em infraestrutura e a implementação da reforma tributária.

Portanto, a atuação da ministra Simone Tebet durante a audiência pública revela a preocupação do governo em buscar alternativas para equilibrar as contas públicas e melhorar a eficiência dos gastos, visando o desenvolvimento sustentável do país.

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