Durante a divulgação do balanço do primeiro CNU, que contou com provas aplicadas em mais de 3,5 mil locais distribuídos por 228 cidades brasileiras, a ministra destacou que a taxa de abstenção foi superior a 50%. Em relação à possibilidade de realização de um novo CNU em 2025, Esther Dweck afirmou que a decisão só será tomada no final deste ano ou no início do próximo.
Esther Dweck também ressaltou a existência de órgãos federais com grande demanda de contratação que não poderão esperar até o próximo ano para realizar concursos. Nesses casos, concursos independentes serão promovidos fora do CNU.
Questionada sobre a influência do corte de gastos do governo federal na realização de um possível novo CNU, a ministra esclareceu que a viabilidade do concurso dependerá da aprovação do orçamento para o próximo ano. Ela assegurou que os recursos disponíveis não inviabilizarão a realização do concurso, desde que haja previsão orçamentária.
O processo de remarcação do CNU, que resultou do adiamento das provas devido às enchentes no Rio Grande do Sul, teve um custo de aproximadamente R$ 33 milhões aos cofres públicos. Esse valor ficou dentro do estimado e englobou despesas como locação de locais de prova e deslocamento de colaboradores.
O CNU foi inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e disponibilizou 6.640 vagas de nível médio e superior em 21 órgãos da administração pública federal. Os cadernos de questões já estão disponíveis online, e os gabaritos preliminares serão divulgados em breve, com o resultado final previsto para o dia 20 de novembro.
Com relação à alta taxa de abstenção de aproximadamente 52% a 53%, Esther Dweck destacou que esse número estava dentro da média histórica de concursos no país. A ministra ressaltou a representatividade do CNU ao abranger inscritos de diversos municípios brasileiros e comparou a abstenção com concursos anteriores, evidenciando a importância e a complexidade do processo seletivo.