Ministra Cármen Lúcia pede maior igualdade de gênero no Poder Judiciário em véspera do Dia Internacional da Mulher

A ministra Cármen Lúcia, única mulher entre os onze integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), fez um importante pedido nesta quinta-feira, véspera do Dia Internacional da Mulher. Em um evento de inauguração da exposição que relembrava a trajetória de mulheres célebres no Brasil, a ministra destacou a importância da igualdade de gênero no Poder Judiciário.

Em seu discurso, Cármen Lúcia ressaltou que a igualdade de gênero ainda é uma luta inacabada e que as mulheres querem mais. Ela foi a segunda mulher na história a assumir uma cadeira no STF, seguindo os passos de Ellen Gracie e Rosa Weber, ministras aposentadas. A ministra enfatizou que a igualdade de gênero é um valor não realizado da democracia e que as mulheres continuam em desvantagem profissional, social e econômica.

Cármen Lúcia também abordou o apagamento das mulheres ao longo da história, ressaltando que apesar de terem sido silenciadas, elas sempre continuaram falando, mesmo que nem sempre fossem ouvidas. Ela destacou a questão do feminicídio no Brasil e afirmou que as mulheres desejam promover a pacificação na sociedade.

A ministra expressou um desejo de ainda ver, em vida, a prova de que as mulheres são iguais na dignidade aos homens, buscando combater a desigualdade de gênero de forma contundente. Cármen Lúcia enfatizou a importância da presença e voz das mulheres em todas as esferas da sociedade, incluindo o Poder Judiciário, a fim de alcançar uma verdadeira igualdade entre os gêneros.

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