Ministra Cármen Lúcia classifica apreensão de R$ 21 milhões em dinheiro vivo como “preocupante” durante visita ao TSE.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, demonstrou preocupação com a informação de que a Polícia Federal apreendeu R$ 21 milhões em dinheiro vivo neste domingo. Em declaração durante visita ao Centro de Divulgação das Eleições (CDE) no TSE, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a ministra enfatizou a importância de combater a utilização de recursos ilícitos nas campanhas eleitorais.

Cármen Lúcia ressaltou a falta de dados concretos sobre o uso de dinheiro nas eleições anteriores e destacou a necessidade de esforços do Ministério Público e do Judiciário para coletar informações e combater práticas ilegais. Ela mencionou a apreensão de R$ 20 milhões em espécie pela PF, juntamente com recursos ilicitamente manipulados, e afirmou que é preciso trabalhar de forma proativa diante desse cenário preocupante.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, anunciou que as eleições deste ano tiveram uma apreensão recorde de R$ 21 milhões em dinheiro vivo, superando os valores confiscados em pleitos anteriores. Segundo Rodrigues, essa apreensão representa uma marca histórica no trabalho da corporação e evidencia a importância de intensificar os esforços de combate à corrupção eleitoral.

A atuação da PF e o aumento das apreensões de recursos ilícitos durante as eleições foram temas de destaque durante a visita dos ministros ao CDE no TSE. A presidente Cármen Lúcia reiterou a necessidade de continuar monitorando e investigando essas práticas para garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral. A apreensão milionária de dinheiro vivo ressalta a gravidade do problema e a importância de medidas efetivas para coibir a corrupção no âmbito político.

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