Ministra Cármen Lúcia assume a presidência do TSE com promessa de continuidade dos ideais de Alexandre de Moraes.

O ministro Alexandre de Moraes encerra seu mandato à frente da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, após dois anos de gestão. Durante esse período, Moraes deixou sua marca com decisões simbólicas e discursos em defesa da Justiça Eleitoral. Em seu lugar, assume a ministra Cármen Lúcia, que já integra o Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto a vice-presidência fica a cargo do magistrado Kassio Nunes Marques, também do STF. O novo presidente e vice-presidente devem permanecer nos cargos pelo biênio 2024-2026.

Uma das decisões mais marcantes de Moraes à frente do TSE foi o julgamento que resultou na cassação dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, por abuso de poder durante um evento comemorativo da Independência em 2022. Além disso, o ministro acompanhou de perto o processo eleitoral de 2022, ano em que assumiu a presidência, tendo a ministra Cármen Lúcia como vice.

Durante sua gestão, Moraes também se destacou por alguns pontos importantes, como a inelegibilidade de Bolsonaro, a exclusão das Forças Armadas da fiscalização eleitoral, a responsabilização das big techs por disseminação de fake news e a busca por medidas contra a fraude na cota de gênero. Essas ações marcaram a atuação do ministro no combate à desinformação e na defesa da transparência no processo eleitoral.

Com a chegada de Cármen Lúcia à presidência do TSE e de Kassio Nunes Marques à vice-presidência, espera-se que a instituição continue a desempenhar seu papel fundamental na garantia da lisura e da democracia nas eleições brasileiras. Os desafios são grandes, mas a nova composição da cúpula do tribunal promete seguir trabalhando em prol de um processo eleitoral justo e transparente para todos os cidadãos.

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