Ministério Público pede prorrogação de prisão de suspeitos de transplantes com HIV: Justiça concorda com manifestação e mantém detidos.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu a prorrogação da prisão dos suspeitos envolvidos no caso dos órgãos transplantados com HIV. Segundo o MP, os investigados e o laboratório PCS Lab Saleme emitiram resultados falsos para HIV, inclusive em exames de crianças. A Justiça concordou com a manifestação e decidiu prorrogar a prisão temporária de quatro envolvidos no caso.

A promotora de Justiça Elisa Ramos Pittaro Neves destacou que os envolvidos estão respondendo a várias ações indenizatórias por danos morais e materiais, o que demonstra total indiferença com a vida e a integridade de seus clientes e da população em geral. Ela ressaltou a importância da continuidade da prisão dos investigados, alegando que é essencial devido ao completo desrespeito à vida de um grande número de pessoas, motivado pela ganância e pelo lucro.

A Justiça determinou a prorrogação da prisão temporária por cinco dias dos quatro suspeitos: Walter Vieira, Cleber de Oliveira Santos, Jacqueline Iris de Assis e Ivanildo Fernandes dos Santos. A juíza Aline Abreu Pessanha apontou a existência de requisitos legais e a gravidade da infração penal, justificando a prorrogação da prisão. Ela também expressou preocupações sobre os riscos para a investigação e a necessidade de realizar mais investigações.

Pedidos de medidas cautelares, como prisão domiciliar, foram negados aos envolvidos, reforçando a decisão da justiça em manter a prisão temporária dos suspeitos. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, garantindo que todos os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos criminosos. O caso dos órgãos transplantados com HIV tem gerado grande comoção e preocupação, evidenciando a importância de garantir a segurança e a integridade dos pacientes em procedimentos médicos.

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