Desde o dia 15 de janeiro, os trabalhadores têm enfrentado dificuldades para realizar as obras de esgotamento sanitário na região, devido à oposição dos moradores. As obras fazem parte do projeto de revitalização dos Flexais, que conta com o apoio do MPF, da Defesa Civil Municipal e da Prefeitura de Maceió.
As ameaças de morte estão relacionadas ao afundamento do solo na região, provocado pela exploração de sal-gema pela Braskem. Os moradores desejam deixar o local devido aos graves problemas estruturais causados pelas rachaduras nas casas. Apesar disso, as autoridades locais insistem na revitalização dos Flexais.
Os trabalhadores já registraram boletim de ocorrência na polícia civil e o caso foi levado ao Ministério Público Federal, que cobrou providências imediatas da Prefeitura de Maceió e da Defesa Civil. A maioria dos moradores expressa o desejo de deixar a área, considerada de alto risco.
A Defensoria Pública Estadual informou que os Flexais estão situados na borda do mapa de risco da Braskem, onde várias residências apresentam rachaduras e afundamentos. A empresa já evacuou algumas áreas incluídas no mapa de risco, porém cerca de seis mil imóveis nas bordas continuam sendo afetados pela mineração.
A situação delicada dos Flexais envolve questões ambientais e sociais complexas, exigindo uma intervenção urgente e eficaz por parte das autoridades competentes para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores e moradores da região. O desfecho desse conflito será aguardado com atenção pela população e pelos órgãos responsáveis.
