Iniciou, às 8h desta terça-feira (10), no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió, o julgamento de Marineide Leite Cavalcante de Almeida, Jedson da Silva Ferreira e Josivênio Manoel dos Santos acusados do homicídio que vitimou, em 2012, José Roberto Cavalcante de Almeida, esposo da ré. O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) tem na acusação os promotores de Justiça, José Antônio Malta Marques e Leonardo Novaes que esperam a condenação máxima. O juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital é quem preside o júri. A previsão é que a sentença seja anunciada ainda hoje.
“O Ministério Público espera que haja condenação, haja vista que temos nos autos elementos suficientes em relação ao homicídio para que a ré, à época esposa da vítima, juntamente com o Josivênio e o Jedson paguem pelo crime que cometeram”, afirma o promotor de Justiça, Leonardo Novaes.
Antes de começar, oficialmente, o julgamento, o juiz Geraldo Amorim fez os convocados para o Conselho de Sentença entenderem a responsabilidade que teriam a partir daquele momento, deixando claro que estariam ali para inocentar ou condenar, mas “sem sombra de dúvidas, independentemente, de qualquer decisão, para fazer justiça”.
O caso
À época, Marineide Leite Cavalcante de Almeida, Jedson da Silva Ferreira e Josivênio Manoel dos Santos, foram acusados de planejar e executar o crime por meio de uma emboscada. Os autores materiais teriam sido contratados pela esposa pelo valor de R$ 3 mil. José Roberto Cavalcante de Almeida, tinha 44 anos e foi morto a tiros nas imediações do local do trabalho.
Jedson e Josevânio foram enquadrados nas qualificadoras de emboscada e promessa de recompensa paga, enquanto Marineide, por motivo torpe e emboscada.