Na ação ajuizada, o Ministério Público detalhou os incidentes que motivaram a solicitação de suspensão das campanhas. Entre os exemplos citados estão perseguições a candidatos, publicações e discursos violentos contra opositores, como um vídeo que mostrava chicotadas em um caixão com a foto de um candidato. Comentários e eventos partidários também foram mencionados como fontes de incitação ao ódio e violência, colocando em risco a integridade física dos participantes e a saúde pública.
Kleytionne Sousa destacou em um dos ofícios encaminhados ao MP Eleitoral que um apoiador de uma das coligações ameaçou que, caso seu grupo não vencesse as eleições, o candidato derrotado “iria apanhar e ficar calado”. Essa declaração demonstra o cenário de agressividade que as campanhas políticas em Taquarana têm adquirido, elevando o risco de conflitos graves, como homicídios.
Diante desse panorama preocupante, o Ministério Público solicitou a suspensão de todas as atividades de campanha programadas até a data da eleição, visando garantir a segurança dos munícipes e preservar a legitimidade do processo eleitoral. Além disso, foi solicitado às autoridades policiais que iniciem investigações para identificar e responsabilizar criminal e eleitoralmente os envolvidos nos atos de violência.
A decisão do juiz que atua na 45ª Zona Eleitoral sobre o pedido feito pelo MPE será aguardada com expectativa pela população de Taquarana, que anseia por um ambiente pacífico e democrático durante o processo eleitoral. A manutenção da ordem e da segurança pública se tornaram prioridades nesse momento crucial para o município.
