Ministério Público do RJ pede prisão preventiva de policial civil acusado de homicídio triplamente qualificado.



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou a prisão preventiva e apresentou denúncia contra o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão na última segunda-feira (10/2), acusando-o de homicídio triplamente qualificado. Segundo a denúncia, Raphael teria assassinado o comerciante e assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva com três tiros, em uma ação considerada como motivo fútil e covarde.

O crime ocorreu em 19 de janeiro deste ano, em frente a um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Os relatos apontam que o comerciante se deparou com o carro de Raphael obstruindo a passagem na rampa de acesso ao estacionamento. Após uma breve discussão, o policial civil disparou contra Marcelo, atingindo-o pelas costas e sem possibilidade de defesa. O uso de uma arma de uso privativo em serviço pelo acusado agrava a situação.

Além disso, a denúncia salienta que, após cometer o homicídio, Raphael não prestou socorro à vítima. Em vez disso, ele se dirigiu ao seu apartamento, trocou de roupa e saiu do local, inclusive danificando a cancela do estacionamento com seu veículo ao partir. A postura do policial civil diante do ocorrido demonstra uma atitude negligente e desrespeitosa com a vida humana.

A repercussão do caso tem sido intensa, repercutindo na sociedade carioca e levantando debates sobre a conduta de agentes da segurança pública. A atuação enérgica do Ministério Público ao solicitar a prisão de Raphael e denunciá-lo pelos crimes cometidos é um exemplo de como as instituições estão atentas à aplicação da justiça e à punição de condutas criminosas.

A investigação e o desenrolar do processo judicial serão acompanhados de perto pela sociedade, que espera por um desfecho justo e exemplar, a fim de garantir a segurança e a integridade de todos. A tragédia envolvendo o assassinato de Marcelo Abitan reforça a importância de se combater a impunidade e de se responsabilizar aqueles que desrespeitam a lei e a ordem pública.

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