No pedido, protocolado no final da tarde de uma sexta-feira, a instituição não apenas solicitou a prisão dos agentes, mas também a suspensão do porte de armas e o afastamento de suas funções públicas. A medida busca garantir a ordem pública, proteger a integridade da vítima e evitar qualquer tipo de interferência nas investigações em andamento.
De acordo com as informações, a indígena denunciou ter sido alvo de abusos sexuais por parte dos policiais enquanto mantinha uma estadia ilegal na 53ª Delegacia, em um período que é descrito como especialmente vulnerável, já que ela estava amamentando seu bebê recém-nascido. A defesa da indígena, que possui seus próprios representantes legais, confirmou que as atrocidades teriam início em novembro de 2022, quando a mulher ainda se encontrava em uma situação extremamente delicada, tendo seu filho em sua companhia por aproximadamente dois meses.
Os detalhes da denúncia revelam uma história de violência e abuso de poder, levantando questões sérias sobre a conduta das autoridades e a proteção dos direitos dos cidadãos, especialmente os de grupos vulneráveis, como as populações indígenas. Esse caso, que já gerou repercussão na mídia local, evidencia a necessidade de vigilância e responsabilização em situações que envolvem a integridade física e psicológica de vítimas.
O Ministério Público reafirma seu compromisso com a justiça e a defesa dos direitos humanos, buscando não apenas responsabilizar os acusados, mas também oferecer suporte à vítima durante todo o processo judicial. As investigações continuam e o desenrolar desse caso deve ser acompanhado de perto pela sociedade, que aguarda uma resposta efetiva e exemplificativa do sistema judiciário.